Um blog assumidamente lésbico, assumidamente apaixonado, assumidamente cultural, assumidamente meu... assumidamente na penumbra!
Por Mente Assumida. Ano VII [desde 02/08/2003]
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Love me until you die
Eu sei que isto não vai abonar nada à minha imagem, mas a verdade é que nem só de Sophie von Otter e outros quejandos vive o homem ou, neste caso, a mulher. Pronto, admito: eu até sou capaz de cantarolar dois ou três refrães de músicas da Shakira. Ora bolas. Pondo os preconceitos de lado, decerto ninguém pode negar que «Hips Don't Lie» (clicar para ouvir) é uma música e tanto, já para não falar no videoclip (clicar para ver), cof, cof, cof... Qual é o mal de saber assobiar o refrão dessa musiquinha? Mal não há-de fazer, de certeza! ;) Ora, quem, como eu, não liga muito a esse género de música às vezes deve perder algumas coisas muito interessantes. Por exemplo, se um dia não tivesse ouvido inadvertidamente na rádio o último hit da moça, de seu nome «Illegal» (clicar para ouvir), com Carlos Santana, teria perdido uma rima bem supimpa que ela lá tem:
You said you would love me until you die And as far as I know you're still alive.
É verdade, é muito verdade. A música não é má, não senhora, mas só estes dois versos bastariam para nos fazer pensar. Bem pensadinhos, bem esmifradinhos dentro das nossas cabecinhas, bem matutadinhos cá dentro, dão um belíssimo murro no estômago, não dão?
E um post sobre a Shakira vem a propósito de quê? Ah, pois, já quase me esquecia! É que eu fico à espera que me contem tim-tim por tim-tim como foi o concerto desta noite no Pavilhão Atlântico, o.k., lindasmeninas? ;) E agora ide, ide e abanai as ancas, que as ancas não mentem, não senhora...
ACABAR COM A VIOLÊNCIA SOBRE AS MULHERES, CONTROLAR AS ARMAS!
O IMPACTO DAS ARMAS NA VIDA DAS MULHERES
Inúmeras mulheres e raparigas foram alvejadas e mortas ou feridas em todos os cantos do mundo. Muitos milhões vivem persistentemente com receio de serem vítimas de violência armada. Dois factores chave são os potenciadores destes abusos: a proliferação e uso generalizado de armas de pequeno porte e o profundamente enraizado sentimento de discriminação contra as mulheres. A violência armada contra as mulheres não é inevitável. Em muitos países as mulheres tornaram-se forças poderosíssimas em prol da paz e dos direitos humanos no seio das suas comunidades. Este tipo de acções e campanhas demonstram que as mudanças reais podem ser eficazes e que as vidas das mulheres podem ser mais protegidas.