quarta-feira, 14 de março de 2007
«Fraquinhos»
Quando ouvi pela primeira vez a «Glória do Mundo», tinha um «fraquinho» pelo Pedro Ayres Magalhães. Felizmente, passou-me. Se naquela altura pudesse antever o génio que o rapaz haveria de revelar-se, provavelmente ter-me-ia apaixonado «de caixão à cova». Nunca cheguei a apaixonar-me pelo Ayres Magalhães, nem pelo Fernando Cunha, nem pelo Ricardo Carriço, nem pelo empregado do vizinho da frente dos meus avós. Por esses só tive uns «fraquinhos» que duraram mais ou menos tempo. Quando me apaixonei «de caixão à cova» pela primeira vez já era uma mulherzinha (e ela também). É precisa uma certa dose de maturidade para enlouquecer de amor.
Já lá vem a tempestade, Ouço o vento a soprar A soprar atrás dos montes Ah quem me dera saber Se a chegada anunciada Noite da libertação Se estes ventos a cantar São o fim da escuridão Atrás de nós não ficou nada. A glória do mundo, aleluia! Está no mistério do senhor. A glória do mundo, aleluia! Salvé no reino do amor! | Amanhã de madrugada As crianças a brincar A brincar naquela praia Oh quem me dera saber Se vão ver sorrir o sol Sobre o céu do meu país, Ver o rei por entre as rosas O império que Deus quis. Atrás de nós não ficou nada. A glória do mundo, aleluia! Está no mistério do senhor. A glória do mundo, aleluia! Salvé no reino do amor! |
Marriage is love. |