segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Só para mim, só comigo.
Tanto, tanto para dizer sobre a música do Rui Veloso e a companhia que me fez durante alguns anos! Tanto para recordar ao som das suas canções, tanto para trazer à memória de alguns dos seus concertos!... Mas esses momentos e essas palavras reavivo-os no meu peito e relembro-os só para mim, só comigo, agora que é o tempo de silenciar as emoções. Escolhi Eu Nunca Me Esqueci de Ti porque nunca me esqueci mesmo.
Para ti, em memória dos bons velhos tempos em que cantávamos o Porto Sentido sempre que passávamos a ponte da Arrábida, a caminho de casa...
Nunca me esqueci de ti
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida!
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida.
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira;
É a sorte, é a sina,
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira.
Mas nunca
Me esqueci de ti,
Não, nunca me esqueci de ti,
Eu nunca me esqueci de ti,
Não, nunca me esqueci de ti.
Tudo muda, tudo parte,
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço,
Quente como a tua mão.
Mas nunca
Me esqueci de ti,
Não, nunca me esqueci de ti,
Não, nunca me esqueci de ti,
Eu nunca me esqueci de ti...
Marriage is love. |