sábado, 3 de setembro de 2005
Morder o anzol.
Os candidatos presidenciáveis são os "homens providenciais" dos partidos a que estão ligados e o cunho partidário numas eleições que deveriam ser, precisamente, apartidárias, empobrece-as, sem mais. Não tenho tempo, nem paciência, nem vontade de discorrer muito mais sobre este assunto...
Se calhar, também eu me deixei contagiar pelo marasmo português... Mas a verdade é que a intenção deste post é apenas a de explicar o porquê de, a partir de hoje os Rádio Macau passarem a ser "os donos" da grafonola das Mentes. A escolha recaiu sobre "O Anzol", porque parece mesmo que «já não há nada de novo aqui, debaixo do sol»...
E tu, vais morder "o anzol"?
O Anzol
(Letra e Música: Rádio Macau)
Ai eu já pensei mandar pintar o céu
Em tons de azul, p'ra ser original.
Só depois notei que azul já ele é,
Houve alguém que teve ideia igual.
Eu não sei se hei-de fugir
Ou morder no anzol,
Já não há nada de novo aqui,
Debaixo do sol.
Já me persegui por becos e ruelas
De horror, caminhos sem saída.
Até que me perdi sozinha, sem saber
De que cor pintar a minha vida.
Eu não sei se hei-de fugir
Ou morder no anzol,
Já não há nada de novo aqui,
Debaixo do sol.
Marriage is love. |