quinta-feira, 7 de julho de 2005
Deja vu
... e de novo vamos sentir que o céu nos pode cair na cabeça a qualquer momento...
... olhar para o lado desconfiados...
... a polícia vai andar mais atenta...
... maiores medidas de segurança...
... maior patrulha...
... e nós mais conscientes de que o Mundo não é o local seguro onde julgamos viver...
... os passos mais apertados, mas mais sentidos...
... olhar para o trabalho com a relatividade que ele tem...
... passar mais tempo com as pessoas que gostamos - que o atentado pode ter sido em Londres, mas sentimos logo aquele impulso de ligarmos a toda a gente que amamos a ver se estão bem, porque de repente umas bombas a quilómetros de distância nos lembraram da finitude dos dias...
... e depois os dias voltam a correr...
... os polícias voltam a preocupar-se com os carros que não pagaram o parquímetro...
... os passos aceleram-se de novo para o trabalho...
... esquecido de novo o verdadeiro sentido dos dias!...
... até que um novo atentado volta a abalar-nos as estruturas e a lembrar-nos qual é afinal o verdadeiro valor de cada coisa!...
... olhar para o lado desconfiados...
... a polícia vai andar mais atenta...
... maiores medidas de segurança...
... maior patrulha...
... e nós mais conscientes de que o Mundo não é o local seguro onde julgamos viver...
... os passos mais apertados, mas mais sentidos...
... olhar para o trabalho com a relatividade que ele tem...
... passar mais tempo com as pessoas que gostamos - que o atentado pode ter sido em Londres, mas sentimos logo aquele impulso de ligarmos a toda a gente que amamos a ver se estão bem, porque de repente umas bombas a quilómetros de distância nos lembraram da finitude dos dias...
... e depois os dias voltam a correr...
... os polícias voltam a preocupar-se com os carros que não pagaram o parquímetro...
... os passos aceleram-se de novo para o trabalho...
... esquecido de novo o verdadeiro sentido dos dias!...
... até que um novo atentado volta a abalar-nos as estruturas e a lembrar-nos qual é afinal o verdadeiro valor de cada coisa!...
Miserável a natureza humana que permite que o Homem seja capaz de criar imagens de tamanha crueldade...
Miserável a natureza humana que nos trouxe até aos dias extenunantes em que, vivendo enrolados na burocracia que nós próprios criámos, só com abalos destes levantamos os olhos para o que são as coisas realmente importantes! :-(
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