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terça-feira, 24 de maio de 2005

Na grafonola das "Mentes". 

Desde há certo tempo para cá que na coluna ali à direita deste blog estão concentradas algumas das nossas escolhas em matéria de pintura/desenho/escultura, música, literatura e cinema. Outras dimensões culturais poderiam estar ali, mas se já é muito trabalhoso manter a coluna tal como está actualizada, nem quero imaginar o que seria se lá estivessem todas as coisas que apreciamos!
Quem nos conhece sabe que, apesar do tempo escassear para tudo, simplesmente não podemos viver sem momentos de lazer e que para nós, lazer é, as mais das vezes, sinónimo de cultura. Um pouco por todo o lado, vai-se fazendo o mesmo que aqui: os bloggers vão deslindando traços do seu carácter, partilhando gostos e criando afinidades. Expôr as coisas de que gostamos acaba por ser um meio para a criação de pontes com quem comunga dos mesmos gostos e valores que nós.
Por isso mesmo, a partir de hoje acrescentámos mais uma divisória ali à direita, sob a denominação "Na Grafonola das "Mentes", o que significa que, sempre que nos der na realíssima gana, as letras deste blog serão acompanhadas por notas musicais...

Para inaugurar a "grafonola" escolhemos "À Chloris", uma canção francesa composta em 1910 pelo argentino Reynaldo Hahn (1875-1947) com letra de Théophile de Viau (1590-1626), pela voz do mezzo soprano Susan Graham, magnificamente acompanhada ao piano por Roger Vignoles.

Importa aqui confessar que esta lindíssima melodia foi-nos dada a conhecer pela Bixu. Como nunca lhe agradecemos ter-nos despertado a atenção para este magnífico compositor, aqui fica a nossa gratidão pública. Aos que nos lêem, fica a sugestão, na esperança de que possa despertar em todos os mesmos sentimentos que despertou em nós.


Reynaldo Hahn (1875-1947)

S'il est vrai, Chloris, que tu m'aimes,
Mais j'entends, que tu m'aimes bien,
Je ne crois pas que les rois mêmes
Aient un bonheur pareil au mien.
Que la mort serait importune
De venir changer ma fortune
A la félicité des cieux!
Tout ce qu'on dit de l'ambroisie
Ne touche point ma fantaisie
Au prix des grâces de tes yeux.


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