Um blog assumidamente lésbico, assumidamente apaixonado, assumidamente cultural, assumidamente meu... assumidamente na penumbra!
Por Mente Assumida. Ano VII [desde 02/08/2003]
segunda-feira, 25 de outubro de 2004
Regressando a Coimbra.
Gostava de me espraiar aqui sobre tudo quanto aprendi em Coimbra. Sobre o significado da palavra "tradição", tão distante do sentido reaccionário que muitos tentam atribuir-lhe. Sobre o modo como, desde tempos imemoriais, professores e alunos estabeleceram um pacto de não agressão mútua: os estudantes manifestam sem atacar, os professores assistem sem intervir. Sobre o modo como a sessão solene de abertura das aulas sempre foi um dos momentos mais significativos, por tudo o que tem de simbologia, no início do ano lectivo. Sobre o modo como o fado sempre foi usado como a mais alta forma de protesto na Academia.
Não gostava, obviamente, de ter que admitir, aqui ou em qualquer outro lugar, que tudo isto que aprendi e que faz de Coimbra uma Universidade especial, foi simplesmente ignorado por quem tem neste momento as rédeas da Direcção da Associação Académica.
Mas porque inevitavilidades acontecem, hoje dou por mim do outro lado da barricada (como, sei-o de fonte segura, estarão hoje muitos alunos da Universidade), a rir, como nunca pensei rir, com um comentário do meu (not so much) velho mestre.
É que é mesmo este o tipo de humor que me faz sorrir:
Parece que a AAC vai desencadear uma acção judicial contra a polícia, por ela ter impedido aleivosamente os estudantes de exercer o seu direito fundamental a invadir a reunião do Senado da Universidade de Coimbra; e contra a própria UC, por o Senado da mesma ter deslealmente tomado decisões sem esperar pela invasão dos estudantes, violando assim o seu direito de interrupção.
Realmente já não há respeito nenhum pelos direitos dos oprimidos... (by VM inCausa Nossa)
ACABAR COM A VIOLÊNCIA SOBRE AS MULHERES, CONTROLAR AS ARMAS!
O IMPACTO DAS ARMAS NA VIDA DAS MULHERES
Inúmeras mulheres e raparigas foram alvejadas e mortas ou feridas em todos os cantos do mundo. Muitos milhões vivem persistentemente com receio de serem vítimas de violência armada. Dois factores chave são os potenciadores destes abusos: a proliferação e uso generalizado de armas de pequeno porte e o profundamente enraizado sentimento de discriminação contra as mulheres. A violência armada contra as mulheres não é inevitável. Em muitos países as mulheres tornaram-se forças poderosíssimas em prol da paz e dos direitos humanos no seio das suas comunidades. Este tipo de acções e campanhas demonstram que as mudanças reais podem ser eficazes e que as vidas das mulheres podem ser mais protegidas.