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quinta-feira, 26 de agosto de 2004

Pausa... 

... para um post absolutamente non-sense, tal como o tem sido a minha vida, nas últimas 48 horas - um cérebro claudicante, atulhado de trabalho e coisas para fazer e a sofrer de insónias. É incrível o nível extraordinariamente baixo a que a qualidade das nossas escolhas pode chegar quando estamos sob o efeito conjugado destes três factores...

Estava eu qual tartaruga apática a olhar para o televisor após o jantar (que nestas noites nem frias, nem quentes, nem claras, nem escuras, nem sim, nem sopas), em pleno exercício de zapping (a única forma de eu ver televisão, até quando vejo filmes - é uma espécie de patologia), quando sou forçada a deter-me na RTP! Pois é! Num programa para emigrantes, a Mónica Sintra cantava:

«Dava-te tudo,
Sem pedir nada em troca,
Deixava de ser quem sou!
Mudava tudo,
Por onde tu fores eu vou!»

ou qualquer coisa parecida!

E eu pensei: pois fazes muito mal, minha parvalhona! Então não é que a mulher endoideceu?! Agora anda a dizer que por uma paixão deixava de ser quem é?! Mas acaso ela pensará que esse é o caminho para a felicidade?! Alguém que ilumine a moça, pelo amor de Deus! É quase uma obra de caridade desviá-la desses maus caminhos!

Ainda sobre a Mónica Sintra, que por acaso me faz lembrar imenso uma colega, sempre com o cabelo muito artificialzito... A miúda, desde que emagreceu, já não canta para o público - só canta para as câmaras! Bem estavam os desgraçadinhos dos tripeiros na Praça da Ribeira, ali aos pulinhos, mas a Mónica (ainda parece que a estou a ver, de tailleur branco, calças à boca de sino com meio metro de diâmetro, cabelito com gel... ai, como o tempo passa!) só tinha olhos para a câmara - para onde ela ia, a moça ia! Quase que deixava de ser quem era! Adiante...

Como se não bastasse, ainda lá esteve o José Malhoa (que deve fazer as camisas por encomenda, que coisa tão pavorosa nunca na minha vida encontrei em nenhuma loja), o Emanuel, o estupidamente Toy apaixonado e o clã Leal, pai e filho. Enfim, uma panóplia tal, que reunia a nata da canção nacional! Viva a música portuguesa!

Para encerrar o programa com chave de ouro: claro, o hino nacional, cantado em brasileiro, pelo Roberto Leal, numa harmonização do mais pindérico que já ouvi (e eu já ouvi muita coisa pindérica...)! É absolutamente espantosa a capacidade que aquele homem tem de cantar tudo com a emoção de uma Avé-Maria - olhinhos fechados, humedecidos pela comoção, oh! Deve ser do fatito branco - fica mais próximo das nuvens do céu...

Bem, deixa-me recuperar o tempo perdido e rever o Jennifer 8, que vai dar na TVI (blergh)! Mas, pelo menos, sempre tem o Andy Garcia, a simply amazing Uma Thurman e o John Malkovich...
Hasta!

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