sábado, 11 de agosto de 2007
Digno de uma ex ressabiada
José Miguel Júdice escreveu hoje, ou melhor, ontem, que afinal já passa da meia-noite, na sua coluna de opinião do PÚBLICO que «O PSD perdeu o sentido ideológico que apregoa e está num estado de esquizofrenia político-ideológica mansa, mas perigosa».
Esquizofrenia politico-partidária parece-me ser, precisamente, a doença de que sofrem aqueles que, tendo abanonado um determinado partido, tomam quase como missão de vida denegrir a casa que integraram ou, como sói mais comummente dizer-se, «morder a mão que lhes deu de comer». Talvez não fosse má ideia, portanto, Júdice consultar um bom especialista em doenças do foro psíquico, só para ver se está, de facto, de saúde.
Ao longo dos últimos meses, Júdice mais não tem feito, de forma «mansa, mas perigosa», do que aproveitar-se do facto de ter uma coluna de opinião num jornal de grande tiragem para escrever artigos disferindo ataques em todas as direcções ao PSD, de modo assertivo e denotando, quantas vezes, uma quase necessidade de exterminar o partido. Não me supreenderia nada que Sócrates lhe tivesse prometido um tacho qualquer a troco de uns quantos insultos gratuitos aos sociais-democratas, a troco de umas quantas páginas de pseudo-crítica acintosa digna de uma ex ressabiada. Aliás, quase me atrevo a afiançar que, considerando a tendência exacerbada de Sócrates para o controle, talvez tenha sido exigida a Júdice, como contra-prestação pelo cargo para o qual foi convidado pelo governo PS, a afectação total e sem reservas da sua coluna de opinião ao achincalhamento do PSD.
Em jeito de remate, se me é permitido o comentário acerca da frase que transcrevi acima, apetece dizer: diz o rôto ao nú, meu caro Zé Miguel, diz o rôto ao nú.
Esquizofrenia politico-partidária parece-me ser, precisamente, a doença de que sofrem aqueles que, tendo abanonado um determinado partido, tomam quase como missão de vida denegrir a casa que integraram ou, como sói mais comummente dizer-se, «morder a mão que lhes deu de comer». Talvez não fosse má ideia, portanto, Júdice consultar um bom especialista em doenças do foro psíquico, só para ver se está, de facto, de saúde.
Ao longo dos últimos meses, Júdice mais não tem feito, de forma «mansa, mas perigosa», do que aproveitar-se do facto de ter uma coluna de opinião num jornal de grande tiragem para escrever artigos disferindo ataques em todas as direcções ao PSD, de modo assertivo e denotando, quantas vezes, uma quase necessidade de exterminar o partido. Não me supreenderia nada que Sócrates lhe tivesse prometido um tacho qualquer a troco de uns quantos insultos gratuitos aos sociais-democratas, a troco de umas quantas páginas de pseudo-crítica acintosa digna de uma ex ressabiada. Aliás, quase me atrevo a afiançar que, considerando a tendência exacerbada de Sócrates para o controle, talvez tenha sido exigida a Júdice, como contra-prestação pelo cargo para o qual foi convidado pelo governo PS, a afectação total e sem reservas da sua coluna de opinião ao achincalhamento do PSD.
Em jeito de remate, se me é permitido o comentário acerca da frase que transcrevi acima, apetece dizer: diz o rôto ao nú, meu caro Zé Miguel, diz o rôto ao nú.
| Marriage is love. | |||||
