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sexta-feira, 16 de março de 2007

Brava Dança 

O prometido post cuja antecipação foi a «Glória do Mundo» a tocar ali na grafonola tinha como principal objectivo destacar aqui «Brava Dança», um filme de José Francisco Pinheiro e Jorge Pereirinha Pires, que é também o primeiro filme digital de longa-metragem português, introducing Rui Pregal da Cunha (voz), Pedro Ayres Magalhães (baixo), Carlos Maria Trindade (teclados) e Paulo Pedro Gonçalves (guitarra) e António José de Almeida (percussão), que é como quem diz os Heróis do Mar (cinco, como as Quinas, que isto está tudo muito bem pensado).
Já aqui disse que gosto muito da música destes caval(h)eiros, por isso não vale a pena dizer o quanto fiquei entusiasmada com este filme. Recomendo-o, por isso, a tod@s @s que gostarem de mais do que duas ou três canções destes meninos (se só conhecerem a «Paixão», esqueçam). Não estou à espera de ver um filme muito elaborado acerca desta banda. O formato do documentário assenta perfeitamente bem (e, parece-me, é até recomendável) para este tipo de realização. Já li vários artigos sobre o filme que classificam os depoimentos dos elementos da banda como «algo simplistas», mas mesmo assim acredito que nos lembremos que estamos a ouvir os Heróis do Mar quando eles falam. E os recursos para os realizadores também não eram grandiosos. Os clips deles eram qualquer coisa de especial (lembram-se do clip de «Supersticioso»?), alguns até de franca má qualidade de imagem. Céus, eram os anos 80. Podia ser melhor, mas já havia sido muito pior. O «digital» há-de fazer alguma diferença, não?
Antes de terminar, deixo aqui uma transcrição do artigo de João Lopes que, em minha opinião, é o melhor crítico de cinema português a escrever da actualidade. João Lopes não gostou do filme e , por isso, vai de apontar o dedo a tudo quanto lhe parecia mau no dito: «Mas Brava Dança é um filme com pouco trabalho. Por vezes, é-o de forma incompreensível: as entrevistas são, no essencial, registos de um só enquadramento, indiciando uma estética de telejornal que, aliás, se reflecte na montagem mecânica e na sua alternância de depoimentos e outros materiais. No essencial, o filme vai adiando qualquer perspectiva elaborada (política, de novo) sobre o contributo dos Heróis do Mar.» (excerto de «Música e Política», publicada no suplemento do Diário de Notícias de 08.03.2007)
Ora, eu não tenho por costume menosprezar as crónicas do João Lopes. Assim, é possível que o filme venha a desiludir algumas alminhas que hajam ficado entusiasmadas (como eu) com a sua exibição. Mas para ficarmos ou não desiludidos, temos de o ir ver ao cinema, certo? Então, aqui fica a minha sugestão, ir ver/ouvir/ler a «Brava Dança» dos Heróis.

Informação adicional: é possível espreitar o trailer e ir acompanhando as novidades sobre o filme no blog Brava Dança.

Nota acerca de algo muito insólito: para confirmar o nome de todos os elementos da banda e respectivos instrumentos, servi-me da página dos Heróis do Mar na Wikipédia portuguesa. A designação a seguir ao nome do Rui Pregal da Cunha deixou-me boquiaberta: "voz, homossexual". Não é que seja espantoso que o Pregal da Cunha seja homossexual, o que é espantoso é que uma informação como esta conste no sítio em que consta e em completo despropósito. É que nenhum dos outros elementos da banda tem direito à descrição da sua orientação sexual a seguir ao nome e, se o Pregal da Cunha tem, ou outros também deveriam ter, não é?... Ou tu queres ver que "homossexual" é um instrumento musical e eu não sabia?


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