quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
My funny Valentine
Pessoalmente, nunca dei nenhuma importância ao dia de S. Valentim. E, curiosamente (ou talvez não, que nestas coisas as afinidades existem não só por obra do acaso), a única pessoa com quem sucedeu eu partilhar este dia, também não. Por isso, nunca tive nenhum ritual de felicitar the object of my affection com mensagens enamoradas, ramos de flores ou chocolates no 14 de Fevereiro. Diga-se de passagem que nos era comum a ideia de que celebrar o dia d@s namorad@s era uma "importação" americana, mais com objectivos de lucro comercial do que de fortalecimento de sentimentos.
Tem muito mais graça escrever um poema, pintar um quadro, ,murmurar umas palavras ao ouvido ou simplesmente dizer «hoje acordei apaixonada por ti» num dia que o calendário não assinale como «o dia» de qualquer coisa. @s romântic@s talvez o façam de forma mais óbvia, mas a verdade é que tod@s @s apaixonad@s o fazem, conforme o ritmo que as suas emoções lhes dita, conforme a respiração se torna mais difícil sem verbalizar ou expressar de um qualquer modo o amor.
Mas não é porque alguns de nós damos menos importância à data que ela deixa de ter algum significado. Por isso, agora que já se instalou a noite, capa por excelência dos beijos roubados, lençol dos amantes e senhora de todos os segredos sussurrados, quero desejar a tod@s @s leitor@s do Assumidamente um feliz dia d@s namorad@s, quer tenham ou não a quem beijar e chamar «sua»/«seu», porque todas as evocações ao amor são sempre poucas quando dentro do peito ainda se tem tanto para dar.
Na grafonola: My Funny Valentine, da dupla Lorenz Hart/Richard Rodgers, na versão dos Gotan Project. Para quem apreciar mais outras versões, aqui ficam em jeito de audio gift as de Chet Baker (clicar para ouvir), de Rufus Wainwright (clicar para ouvir) e do The Miles Davis Quintet (clicar para ouvir).
Tem muito mais graça escrever um poema, pintar um quadro, ,murmurar umas palavras ao ouvido ou simplesmente dizer «hoje acordei apaixonada por ti» num dia que o calendário não assinale como «o dia» de qualquer coisa. @s romântic@s talvez o façam de forma mais óbvia, mas a verdade é que tod@s @s apaixonad@s o fazem, conforme o ritmo que as suas emoções lhes dita, conforme a respiração se torna mais difícil sem verbalizar ou expressar de um qualquer modo o amor.
Mas não é porque alguns de nós damos menos importância à data que ela deixa de ter algum significado. Por isso, agora que já se instalou a noite, capa por excelência dos beijos roubados, lençol dos amantes e senhora de todos os segredos sussurrados, quero desejar a tod@s @s leitor@s do Assumidamente um feliz dia d@s namorad@s, quer tenham ou não a quem beijar e chamar «sua»/«seu», porque todas as evocações ao amor são sempre poucas quando dentro do peito ainda se tem tanto para dar.
Na grafonola: My Funny Valentine, da dupla Lorenz Hart/Richard Rodgers, na versão dos Gotan Project. Para quem apreciar mais outras versões, aqui ficam em jeito de audio gift as de Chet Baker (clicar para ouvir), de Rufus Wainwright (clicar para ouvir) e do The Miles Davis Quintet (clicar para ouvir).
| My funny Valentine Sweet comic Valentine You make me smile with my heart Your looks are laughable Unphotographable Yet you're my favourite work of art | Is your figure less than greek Is your mouth a little weak When you open it to speak Are you smart? | But don't change a hair for me Not if you care for me Stay little Valentine stay Each day is Valentine's day | Is your figure less than greek Is your mouth a little weak When you open it to speak Are you smart? |
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| Marriage is love. | |||||
