quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Audio gift
Quando ouvi a faixa pela primeira vez pensei imediatamente: «Perfeito». E à medida que ia ouvindo repetidamente a canção, mais me convencia de que «Those dancing days are gone» (do álbum «No Promises») na voz de Carla Bruni era exactamente assim: perfeito. E depois ouvi a versão cantada pela Bruni e recitada pelo Lou Reed e percebi que, afinal, «Those dancing days are gone» é como os verbos na gramática portuguesa: também se conjuga no «mais-que-perfeito» - só que não necessariamente no pretérito.
O destaque desta versão vai, obviamente, para o poema, o que acaba por enriquecer o conjunto. Além disso, o contraste entre a voz feminina ma non troppo de Bruni e a voz masculina de Reed revela-se muito interessante, ademais porque Reed recita mas não só, dá ao poema também uns laivos de "história contada". Talvez os amantes da melodia prefiram a versão original e os amantes da poesia se inclinem mais para a alternativa.
Para que @s leitor@s do Assumidamente possam dizer de sua justiça, deixo aqui um audio gift: ambas as versões disponíveis para download, mas só até ao próximo sábado. A razão do período limitado de tempo é simples e evidente: sou apologista de que quem quer ouvir boa música deve comprar os álbuns e ir aos concertos, porque afinal é disso que os músicos de que nós gostamos vivem. E porque, como bem diz o Garfield: «a eternidade já não é o que era»! :)
O destaque desta versão vai, obviamente, para o poema, o que acaba por enriquecer o conjunto. Além disso, o contraste entre a voz feminina ma non troppo de Bruni e a voz masculina de Reed revela-se muito interessante, ademais porque Reed recita mas não só, dá ao poema também uns laivos de "história contada". Talvez os amantes da melodia prefiram a versão original e os amantes da poesia se inclinem mais para a alternativa.
Para que @s leitor@s do Assumidamente possam dizer de sua justiça, deixo aqui um audio gift: ambas as versões disponíveis para download, mas só até ao próximo sábado. A razão do período limitado de tempo é simples e evidente: sou apologista de que quem quer ouvir boa música deve comprar os álbuns e ir aos concertos, porque afinal é disso que os músicos de que nós gostamos vivem. E porque, como bem diz o Garfield: «a eternidade já não é o que era»! :)
:: ADENDA (em 25.01.2007) - Links para as faixas corrigidos. ::
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