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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

«Uma coisa são os homossexuais, outra são os maricas.» 


«Não li a entrevista que a Agustina deu ao Sol, mas tomo como boa a citação do João Gonçalves: «Ao longo da vida conheci homossexuais brilhantes a nível intelectual que não eram capazes de encarar o casamento. Uma coisa são os homossexuais, outra são os maricas [...] Os maricas querem todas essas prerrogativas, como o casamento. Os homossexuais não... Todos devem ter os mesmos direitos, mas para isso não é preciso falar de casamento.» É preciso corrigir a Sibila. A única prerrogativa importante dos maricas, e não abrem mão dela, é casar com uma mulher que lhes trate da casa e dê um filho como quem passa atestado de virilidade. Ficam livres (os maricas) para engatar travestis na Rodrigues Sampaio. Com os homossexuais a coisa fia mais fino, embora, por princípio, também os prefiram grossos.»

As palavras precedentes são de Eduardo Pitta e foram escritas neste post do Da Literatura. Tive vontade de transcrever o texto integralmente, mas penso que o melhor é seguir o link e lê-lo onde foi escrito. Como se vê pelo excerto que transcrevi, o Eduardo mete o dedo na ferida e escarafuncha. É capaz de doer aos mais puritanos, mas o que ele diz é a verdade pura e dura. Mais duros ainda são os esclarecimentos que presta sobre falta de regulamentação da Lei n.º 7/2001 (Uniões de Facto). Talvez explicando como o Eduardo faz se compreenda por que razão os homossexuais tanto clamam pelo reconhecimento ao seu direito ao casamento, a solução mais justa, a meu ver, pois embora regulamentar as uniões de facto resolvesse algumas questões, não resolveria todas e a desigualdade perante a lei e a denegação de direitos fundamentais manter-se-ia. Neste ponto talvez não esteja 100% de acordo com o que diz o Eduardo, mas quanto ao resto, sublinho integralmente o que escreveu, bem como as considerações que teceu em Contradita e O Ponto, posts que desenvolvem o assunto. E agradeço-lhe, ainda, a coragem de abordar estes temas no Da Literatura.

A imagem também foi retirada do post do Da Literatura (fonte não identificada).

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