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quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

"Dona Bomba" 

Impõe-se um agradecimento mais do que devido à Carla Almeida Quevedo, pelo destaque que tem vindo a dar ao Assumidamente no Bomba Inteligente. Mas não só.

Não conheço pessoalmente a Carla, mas sei que, tal como eu, detesta desde miúda o ritual de cortar os cabelos. E penso que a conheço relativamente bem dos seus escritos. Gosto de lhe ler o blogue desde que o iniciou, desde os tempos em que se percorria a blogosfera portuguesa em cerca de três horas. Acompanhei a feitura da sua tese (era uma pergunta proibida, querer saber como ia a tese...), aprendi umas coisas interessantes sobre a língua e a cultura gregas, vi a Charlotte passar a Menina Hilário de Almeida e esta a Senhora Quevedo, acompanhei algumas das mais hilariantes "cenas da vida conjugal" do "casal argentino" e do seu gato Varandas e de vez em quando lá a ouço confessar: "eu hoje acordei assim"... por entre tangos de Piazolla e canções do Sinatra, dependendo do "estado em que se encontra este blogue"...


Bomba Inteligente


Lembro-me perfeitamente de um post que a Carla escreveu em que dava conta de um e-mail que havia recebido em que o signatário a tratava por "Dona Bomba". Ri a bandeiras despregadas, claro. «Dona Bomba! Não lembra a ninguém!», pensei. Mas a verdade é que no caso da Carla faz todo o sentido: «As bombas inteligentes não são estúpidas; são bombas que aprendem.».

Depois do blogue veio a crónica na Única, a revista do Expresso, que gosto de ler com cuidado. A partir de então, a Charlotte passou a ter um rosto. E ao rosto juntou-se o carácter quando li o que publicou no dia 26 de Novembro (Única, Expresso n.º 1726):

«Parece que houve um beijo entre duas alunas numa escola secundária em Gaia. Dizem que um beijo na boca - linguado ou choco? - no recreio, à vista de todos. Este país caminha a passos largos para o abismo! Não nos basta termos índices de desenvolvimento mais baixos da Europa, ainda temos miúdas aos beijinhos no recreio! A sério: qual é o problema? Por muito que escrevamos sobre o beijo da discórdia, nunca o conseguiremos prender. Sou a favor de trocas de carícias em público, entre adultos, assim como sou a favor da exibição de símbolos religiosos. O véu islâmico, por exemplo, até pode ser muito elegante. E um beijo pode ser muito reconfortante.»

E é por estas e por outras que vou continuar, como faço desde Abril de 2003, a ler o que a Carla escreve. E é por estas e por outras que se impõe escrevê-lo aqui: Obrigada, Bomba Inteligente! ;)

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