quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Mãos
Confesso que não acho particular piada a essa moda, um tanto ou quanto voyeurista, que tem invadido a blogosfera de criar blogs sobre todo e qualquer tipo de objectos: ele é frigoríficos, ele é sanitas... ele é uma panóplia de mobiliário de escritório e decoração que nunca mais acaba! Aliás, com os desenvolvimentos que a coisa tem tido, nada me espantaria se começassem a surgir blogs do estilo: a minha unha do dedo mínimo, o meu pivot dourado, o meu capachinho, o meu buço, o meu talismã pendurado no espelho do carro ou até mesmo, quem sabe, o meu joanete!
Mas como para todas as regras existe sempre uma excepção, há um blog desta onda ao qual não resisto, simplesmente por registar uma das partes do corpo humano que mais me fascina: as mãos!
E não, mentes perversas, quando digo que as mãos dos seres humanos me fascinam, não é por isso, que vocês estão a pensar, mas talvez porque:
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Mas como para todas as regras existe sempre uma excepção, há um blog desta onda ao qual não resisto, simplesmente por registar uma das partes do corpo humano que mais me fascina: as mãos!
E não, mentes perversas, quando digo que as mãos dos seres humanos me fascinam, não é por isso, que vocês estão a pensar, mas talvez porque:
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Comentários:
Também gosto de Maos ...mas de momento gosto mais de Sanitas ...
anda lá envia a tua :)))))))))))))))
anda lá envia a tua :)))))))))))))))
Estou desolada...... nem sequer consideras enviar a foto do frigo com a porta fechada ou entreaberta??! Vá lá....
;-)
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;-)
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