segunda-feira, 11 de julho de 2005
Srebrenica
Dez anos volvidos sobre aqueles dias em que oito mil pessoas foram barbaramente assassinadas, é triste saber que ainda há culpados por julgar, ainda há contas por ajustar...
... e é triste também saber que ainda continuam a existir, por esse Mundo fora, seres humanos que perdem este bocadinho de tempo de vida que cada um de nós tem a matar e torturar outros seres humanos. Por mil anos que viva nunca compreenderei o que move as gentes que promovem a guerra!...
Mas porque a data é demasiadamente pesada para que lhe sejamos indiferentes, e porque pouco mais do que nada podemos fazer, associemo-nos, ao menos, à Amnistia Internacional neste apelo pela justiça!
Na grafonola, a partir de hoje, Valsa de Um Homem Carente, extraída do novo Álbum do Jorge Palma, Norte... porque o peso da memória torna-nos a todos (ainda mais) carentes...
Valsa dum homem carente
(Letra: Carlos Tê / Música: Jorge Palma)
Se alguma vez te parecer
ouvir coisas sem sentido
não ligues, sou eu a dizer
que quero ficar contigo
e apenas obedeço
com as artes que conheço
ao princípio activo
que rege desde o começo
e mantém o mundo vivo.
Se alguma vez me vires fazer
figuras teatrais
dignas dum palhaço pobre
sou eu a dançar a mais nobre
das danças nupciais
vê minhas plumas cardeais
em todo o seu esplendor
sou eu, sou eu, nem mais
a suplicar o teu amor.
É a dança mais pungente,
mão atrás e outra à frente,
valsa de um homem carente.
mão atrás e outra à frente,
valsa de um homem carente.
Valha-nos o Jorge Palma :)
Marriage is love. |