quinta-feira, 28 de julho de 2005
Interrogação do dia
Porque é que há semanas que voam como se fossem um dia só e depois há as semanas como esta em que cada dia parece um mês inteiro?
Enquanto pensam na possível resposta, aqui fica uma daquelas músicas estranhas que ao princípio parece igual a todas as outras, sem nada de especial, mas que depois nos faz carregar no play continuamente, sem que sequer dêmos por isso, para ouvir a Filarmónica Gil a tocar "Deixa-te ficar na minha casa":
Tenho livros e papéis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste.
Marriage is love. |