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segunda-feira, 21 de março de 2005

Poesia 

Que me perdoem os poetas de régua e esquadro e os da técnica, os do estudo, do conhecimento, das palavras que querem dizer mas não dizem, com medo que se venha a saber, com estilo e figuras de nome complicado, para mim poesia será sempre e só uma comoção. É que, tal como o verdeiro Poeta:

"Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor

Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.

Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se vento...
"

Alberto Caeiro, Guardador de Rebanhos, XIV

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