domingo, 25 de abril de 2004
O dia... a hora!
E porque assim é, porque, passados estes anos, quero que também este blog saia à rua e celebre Abril, ando há um bom bocado à procura de um poema, uma frase, uma palavra, que resuma a Nossa Revolução... mas, não sei bem porquê, tenho esta mensagem, desde que me levantei, a matutar-me na cabeça:
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Marriage is love. |