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domingo, 19 de outubro de 2003

Assumida Mente... até quando? 


Há quem diga que é próprio da juventude, há quem diga que advém de uma propensão natural para o optimismo, a verdade é que, na grande maioria dos dias, acordo sempre com a vontade de abrir a janela e de olhar bem longe, para além da minha vida, da minha cidade ou do meu país! Nesses dias apetece-me discutir as grandes questões da humanidade, com o fervor de quem sente que pode mudar o mundo, e falo das notícias dos jornais, de política, prostituição, Casa Pia e avanços científicos...

Há dias, porém, em que não é assim, em que, ou por força das circunstâncias, ou por outra força qualquer cuja origem não consegui ainda descortinar, fecho a janela, a porta e o mundo e não consigo estender a visão para além do meu umbigo... Em dias como esses... em dias como este... não consigo generalizar nem abstrair, sou tão básica quanto é básica a concretude da vida de cada um de nós... e as únicas coisas sobre as quais consigo escrever é esta pergunta que me invade, me sufoca e me corrói:

- Onde acaba o meu dever de não desgostar/desiludir os meus pais e começa o meu direito à felicidade?

O ar torna-se cada vez mais sufocante e, cada dia que passa, mais impossível viver sem optar!
Tenho pânico da espada... mas não sobreviverei à parede!


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